sábado, 25 de abril de 2009

'Abram os olhos ~³


Como eu tenho inveja dos “rebeldes”, assistimos 24 horas, filmes seriados, e até mesmo desenhos, nos mostrando a ser menos materialistas, cultivar amizades, sair em vez de ficar em casa... Mais não adianta nada! , por mais q você tente as pessoas não mudam, elas gostam de ser materialistas, não matam aulas pra sair com um amigo, meus uma aula!, Preferem ficar em casa, até q ponto chegamos em nossos estudos e trabalho que deixamos de viver. Acham um absurdo quando se passam em um barzinho e se vê um grupo de jovens bebendo, e daí? Um absurdo quando se passa e vê um grupo de garotos na calçada conversando, eles não são maloqueiros são apenas garotos. São os garotos que vivem, que riem quando ninguém quer rir, quando contam uma piada quanto estão todos sérios, são eles que animam os lugares. Qual é qual a ultima vez que visitou um amigo? Sentou no sofá da casa dele e ficou só conversando sem compromisso? Perca de tempo? Não, honra, é honrável quando recebemos amigos em casa, principalmente quando estamos de cabeça baixa, é uma honra quando alguém se esforça para ter sua amizade. Hoje as pessoas fecham o círculo de amigos com 2 ou 3 e não abrem para mais ninguém, Por isso q gosto das crianças, por isso que eu: danço, sorrio (qndo não se pode), grito, canto, corro, e abraço.
Tudo isso eu faço pra lembrar q eu ainda estou vivo. E faço questão de viver por todos aqueles que não vivem.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

'Saturniense ~³ (sem revisão)



. Há como sinto saudades... Lembro-me claramente da época em que com meus amigos corria e me escondia por aquele solo rochoso... era tão simples e normal, se brigávamos não se passava 2 minutos para q voltássemos a nos divertir e sorrir... Lembro me das corridas que apostávamos pelos anéis de Saturno, as vezes um para cada, as vezes 2, mais nunca mais do que isso, se caíssemos a queda era feia, seriamos engolidos pelo temível Universo.
. Aquela época podíamos sair juntos independentemente da condição financeira, afinal nem ao menos sabíamos o que era isso, ou o que significava, época que éramos reconhecidos simplesmente pelo o que éramos, época que não aviam interesses... Há que saudades que tenho desse planeta em que vivia... O que não entendo é como vim parar aqui. Nesse lugar onde chamam de Terra, não entendo como me desviei tanto de meus ideais, aparentemente vim para no lugar onde o sentimento não existe. Que saudades, que orgulho que tenho de ter sido de Saturno... Afinal querendo ou não as crianças não passam de seres de outro planeta, um lugar bem distante, que gosto de chamar de saturno, afinal um planeta no qual, nos adultos não conseguimos alcançar até hoje.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

' Lapis e Papel ~³


. Sem intuito algum ele se senta, lápis e papel na mão, queixar-se aparentemente virou um hobbie;
. -Vida de escritor não é fácil, nunca se contentam. Sempre querem uma nova obra.
. Palavras como essa eram comum. De certo modo até para queixar-se tinha um ar de superioridade, talvez sempre houvesse sido assim, quem sabe, o que se sabe é que todos em toda parte do mundo já ouvira ao menos um vez aquele nome Ranieli Nogueira, além de obras importantíssimas sobre medicina no qual era foi sua ocupação por 25 anos, escritor de quatro best seller. Mais o fato era que não houvesse ao menos um ser vivo que soubesse o motivo real de sua drástica mudança de obras, afinal não se é comum ver um brilhantismo escritor de obras como: Histologia ao ver de R.N, Doenças Celebrais, Plantas curam, Tudo sobre Câncer, entre outros com nomes extremamente científicos... que passa-se a escrever livros policiais. Vantagem ele teve, afinal livro policial sempre contém mortes e nisso ele era experiente.
. O barulho da folha sendo amassada ecoou pelo salão extremamente vazio, alegava que moveis tiravam a concentração, mas a verdade era uma só ele não queria ter motivos para entrar naquele salão se não fosse para trabalhar. Cansado de uma longa vida de duras batalhas, nosso médico aposentado acaba de quebrar mais um lápis, o stress é uma das conseqüências da idade ele alega. Sem idéias. Sem intuito. O que se tinha era apenas um contrato com a editora, 5 livros, nem mais nem menos. A parte do mais era facilmente burlada, afinal jamais rejeitariam uma obra R. N., que era como seus fãs o chamavam, agora a parte do menos indiscutível, precisava de um ultimo livro era o desfeche da obra. Afinal se J. K. Rowling conseguiu escrever 7 grandes obras, ele faria as 5 com perfeição e facilidade.
. Lembrando das palavras de seus editores, avermelhou-se o rosto como um pimentão. Odiava que o comparassem com os outros escritores, "escrever é um hobbie, é uma arte e artes são distintas, jamais se compara Artistas. É um ultraje"
. Irrelevante mais útil, um útil irrelevante, A Literatura não precisa de um sentido ela é flexível seu autor usa as palavras a modo, que fazendo, ou não sentido demonstre seu sentimento. O Médico? que médico? Assim, claro nosso personagem,pela ironia da vida tiveste um infarto, a ironia onde estás? Para já havia visto tudo e todos morreu vendo, um salão amplo, sem moveis ou cores alguma.